Transporte coletivo

Reunião do sindicato dos rodoviários deve definir o futuro das paralisações dos ônibus em Santa Maria

Juliana Gelatti e Pâmela Rubin Matge

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Após a paralisação do transporte urbano em Santa Maria, que começou por volta das 11h30min e acabou às 13h30min, a diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos Rodoviários de Santa Maria (Sitracover) deve fazer reunião ainda na tarde desta segunda-feira para avaliar o movimento e programar novas atividades.

Prefeitura mantém decisão e não concede aumento da passagem

– Já foi uma ação positiva, apesar de ainda não termos recebido nenhuma sinalização dos empresários da cidade. Queremos avaliar a questão legal para publicarmos um edital chamando para o estado de greve – adiantou presidente do sindicato, Rogério Santos da Costa.

"Se pedirem aumento de novo, vou negar", diz Schirmer

O protesto foi motivado porque a categoria reivindica reajuste de salários, que já deveria estar sendo pago, mas ainda não teve consenso entre patrões e funcionários. Ainda de acordo com o presidente, também deve ser convocada uma assembleia para tratar de uma greve geral.

A data-base dos motoristas e cobradores de ônibus é 1º de fevereiro, porém, a negociação com a Associação dos Transportadores Urbanos (ATU) foi interrompida quando onovo valor da tarifa do transporte foi negado pelo prefeito Cezar Schirmer. O reajuste de R$ 2,90 para R$ 3,31 já havia sido aprovado pelo Conselho Municipal de Transporte.

Mais de duas horas de paralisação

Desde as 11h30min desta segunda-feira, os ônibus do transporte urbano não circularam em Santa Maria em dois pontos do Centro: na esquina da Rua do Acampamento com a Rua Tuiuti, impedindo que os coletivos que saíssem do Centro para os bairros e avançassem, e no cruzamento das ruas Riachuelo com Tuiuti, dificultando a chegada na região central da cidade.

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Nas outras faixas, os demais veículos circularam normalmente. Sindicalistas usaram cartazes de protesto. Poucos passageiros resolveram esperar dentro dos coletivos após pagar a passagem. Boa parte seguiu a pé ou optou por táxis que acabaram tiveram procura pelo serviços intensificada durante a paralisação.
Conforme dados do Consórcio SIM, cerca de 550 viagens deixaram de ser realizadas por causa da paralisação e aproximadamente 15 mil passageiros foram prejudicados. Apenas uma linha de ônibus não sofreu atrasos ou interrupções durante o bloqueio.

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